sábado, 25 de julho de 2009

Mel

Meu pai me ensinou o benefício que o mel, a geléia real e o própolis fazem.
O própolis é um antibiótico natural, minha filha.
Com o tempo encontrar mel puro passou a ser dificultoso. Mais ainda o mel puro com a tonalidade mais clara, oriundo de florada.
Uma colher por dia, minha filha. Uma colher por dia para se manter saudável.
O mel puro encontramos no centro-oeste e de lá importamos para São Paulo quando temos vontade.
Mas o própolis caiu no esquecimento e foi resgatado semana passada, diante da crise asmática do garotão fumante.
Encontrei uma loja de produtos naturais em rua perto da avenida paulista e lá fiquei um tempo para aprender sobre a infinidade de produtos ofertados, alguns naturais, outros nem tão naturais, produtos para diabéticos, produtos perfumados, super perfumados, desastrosamente perfumados, sem contar a estante de produtos esotéricos e 'nem tão esotéricos assim'.
Não são baratos os produtos naturais e o movimento da loja era composto por pessoas como eu, que querem aprender e, além de aprender eu quero retomar o rumo.
Com vinte e cinco gotas de própolis por dia, em uma semana consegui afastar a ameaçadora gripe e amenizar o efeito de erupção cutânea causada por stress.
Resolvi arriscar e levei o xampu e o condicionador feitos com lama e o fino pó branco misturado ao pó esverdeado, para acrescentar água e preparar o creme de lama para a pele do colo e do rosto.
Só não pode mexer com colher de metal; nada de metal, nem a colher, muito menos o recipiente. Plástico ou vidro. Coloco todo pó que está no saquinho?
Não, só três colheres da lama em pó e um pouco de água. Não se esqueça: nada de metal. O xampu, o condicionador e o pó têm o cheiro da minha meninice, o cheiro tão conhecido de Poços de Caldas.

Bactérias e vírus - vilões cruéis.

Mel pode ajudar a combater infecções hospitalares, diz estudo
Phil Mercer da BBC News em Sydney - Mel Manuka é típico da Nova Zelândia
Um estudo realizado na Austrália mostrou que uma variedade de mel típica da Oceania pode ser um eficiente agente no tratamento de infecções de pele e no combate a infecções hospitalares. Cientistas da Universidade de Sydney descobriram que o mel neo-zelandês conhecido como Manuka contém uma substância altamente tóxica para bactérias, chamada metilglioxal.

"A superbactéria conhecida como MRSA, que é resistente a vários tipos de antibiótico e pode provocar várias infecções graves em hospitais, é altamente suscetível ao mel", explicou à BBC Dee Carter, um dos autores do estudo. Segundo o cientista, em tese, o metilglioxal também seria tóxico aos seres humanos. "Mas há outras substâncias no mel que evitam que ele seja tóxico para as células humanas, ao mesmo tempo em que promove a destruição das bactérias". Os pesquisadores esperam que, no futuro, produtos esterilizados à base de mel possam substituir pomadas antibacterianas e anti-sépticas no tratamento de cortes, queimaduras, picadas de inseto e outras doenças de pele. Mas Carter reconhece que ainda são necessários novos estudos para provar a médicos que o mel Manuka pode ser um poderoso medicamento alternativo. "Precisamos da ciência por trás disso, e é o que estamos fazendo. Médicos não querem ouvir falar de algo que pode soar como coisa de curandeiro. Eles querem algo com validação científica". Outros pesquisadores australianos acreditam que os benefícios do mel vão além do tratamento de problemas de pele. Estudos realizados no país examinaram as propriedades probióticas do alimento, que possui uma parcela de carboidratos que são "quebrados" no intestino delgado, enquanto o resto passa sem ser digerido até o intestino grosso. "Com o processo, esses açúcares estimulam o desenvolvimento de bactérias saudáveis no intestino, o que por sua vez ajuda a prevenir o acúmulo de toxinas", explicou à BBC a especialista em alimentos Rosie Stern. Segundo ela, isso ajuda a evitar males como o câncer intestinal, a síndrome do intestino irritável, a doença de Crohn e a colite ulcerativa.

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