Meu filho e eu almoçamos em um lugar tão gostoso, com o jeito da casa que eu gostaria de morar: o teto alto, as paredes com tijolos aparentes - aqueles eram pintados de branco - parte do telhado feito de vidro e os galhos folhados da árvore a enfeitar um bom pedaço da visão. Ambiente amplo sem paredes, tampouco qualquer exagero, lá estavam presentes harmonia, simplicidade e conforto.
A mesa próxima foi ocupada pela responsável por periódico feminino famoso, mais a filha e o marido. A jornalista é tão diferente da foto mensalmente publicada na revista. Muito diferente. Em tudo diferente.
Fomos e voltamos a pé do restaurante para que eu não deixasse de caminhar também no sábado e, de repente, no sentido oposto da mesma calçada molhada da praça vinha solto e sozinho um lindo e assustado filhote da raça weimaraner, todo marrom, a desviar com medo dos poucos corredores, atletas ousados, que mantinham a forma naquele dia chuvoso e frio. Ele me olhou e eu não resisti aos seus tristes olhos cor de âmbar e quis levá-lo para casa, secá-lo, dar-lhe ração, calor, conforto e divulgar sua foto em todas as pet-shops e clínicas veterinárias da região, para que seu verdadeiro dono o encontrasse. Mais ponderado meu filho afirmou que o nosso cão estranharia o filhote e, antevendo meu apego e a eventual ausência de manifestação do dono do animal, lembrou-me o tamanho habitual do cão adulto daquela raça. Enquanto cada um de nós exercia sua capacidade de convencimento o filhote todo marrom sumiu pela rua atrás da praça. Por três dias pensei naquele cão com tristes olhos cor de âmbar e mantive a esperança de novamente encontrá-lo durante as minhas caminhadas. No jantar de terça feira, sem muito refletir, comentei que ao invés de perdido aquele filhote da raça weimaraner, todo marrom, havia sido abandonado. Meu filho teve a mesma impressão.
Fomos e voltamos a pé do restaurante para que eu não deixasse de caminhar também no sábado e, de repente, no sentido oposto da mesma calçada molhada da praça vinha solto e sozinho um lindo e assustado filhote da raça weimaraner, todo marrom, a desviar com medo dos poucos corredores, atletas ousados, que mantinham a forma naquele dia chuvoso e frio. Ele me olhou e eu não resisti aos seus tristes olhos cor de âmbar e quis levá-lo para casa, secá-lo, dar-lhe ração, calor, conforto e divulgar sua foto em todas as pet-shops e clínicas veterinárias da região, para que seu verdadeiro dono o encontrasse. Mais ponderado meu filho afirmou que o nosso cão estranharia o filhote e, antevendo meu apego e a eventual ausência de manifestação do dono do animal, lembrou-me o tamanho habitual do cão adulto daquela raça. Enquanto cada um de nós exercia sua capacidade de convencimento o filhote todo marrom sumiu pela rua atrás da praça. Por três dias pensei naquele cão com tristes olhos cor de âmbar e mantive a esperança de novamente encontrá-lo durante as minhas caminhadas. No jantar de terça feira, sem muito refletir, comentei que ao invés de perdido aquele filhote da raça weimaraner, todo marrom, havia sido abandonado. Meu filho teve a mesma impressão.
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