quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Esses estranhos que nós amamos e nos amam

Ontem foi dia de  cartas, cartões e fotografias da década de noventa, oitenta, até a década de trinta, coisas de meus pais e minhas.  
Horas de aconchego, saudade, sorrisos, risadas gostosas e danças, animada pela música. 
A eternidade pode durar três dias e um átimo pode durar três anos.
Precisei  do tempo certo para ser capaz, curtir  e carinhosamente organizar tantas coisas.
Há momentos sensíveis nos quais tudo combina e a magia é o resultado da harmonia, que liberta o espírito e a mente.
Escolhi algumas fotos para escanear, mandar por email e compartilhar o bem-estar.

Colagem
(com versos de Desnos, Maiakovski e Rilke)

Palavras,
sereis apenas mitos
semelhantes ao mirto
dos mortos?
Sim,
conheço
a força
das palavras,
menos que nada,
menos que pétalas pisadas
num salão de baile,
e no entanto
se eu chamasse
quem dentre os homens me ouviria
sem palavras?

Carlos de Oliveira

Um comentário:

Gerana Damulakis disse...

Que lindo: a foto, os versos. Tudo.