domingo, 28 de fevereiro de 2010

A diminuta parte do todo

Reencontrei a alegria sentida no tempo das descobertas, do aprendizado inesquecível da infância e reforcei a necessidade de aprender mais, ato contínuo e indispensável, que transmuta a vida tornando-a muito mais rica e plena.
Não há nada capaz de substituir o entusiasmo do conhecimento - eufórico nos primeiros anos e contemplativo nos seguintes - conteúdo de primeira linha do espírito, verdadeiramente, livre.
Adoro aprender, verbo capaz de transpor limites, extinguir preconceitos e excluir barreiras. E o amor, ah, o amor é o conhecimento supremo: O bem e o mal - componentes do ser amado - aprendidos, perdoados, assimilados e amados.
Nesta semana a garota sapeca entrou no site da NASA, admirou as cores dos planetas do nosso sistema e atrevida renomeou o que viu pela frente. Hélios, Hermes, Afrodite, Gaia, Ares, Zeus, Cronos, Uranos, Poseidon e Hades. Os diversos satélites naturais com nomes de semideuses, titãs, titânides e hecatonquiros, parte da intrincada teogonia, gerações iniciadas por Caos.
O Hubble Space Telescope transformador de matizes e descobridor do belíssimo Blue Marble, nosso lugar.
No sistema de Hélios, Hades, filho de Cronos e Réia, mantém a mesma importância.

Um comentário:

Gerana Damulakis disse...

Também amo aprender. A sensação é a mesma de quando se faz exercício físico, ou quando se come chocolate. Entusiasmo puro.
Em tempo: meu pai me chamava de estudante profissional, por acabar uma faculdade e começar outra.