Sou fã de Robert Downey Jr., principalmente, de sua inteligente irreverência e para mim este é motivo de sobra para gostar do filme Sherlock Holmes (2009) de Guy Ritchie. Mas não foi só a presença de Mr.Downey, que conseguiu manter-me atenta e até rever algumas cenas para curtir mais a diversão oferecida. O cineasta Guy Ritchie (Snatch, 2000, Revolver, 2005 e RocknRolla, 2008, dentre outros filmes) fez questão de apresentar um detetive humano, falível, depressivo, lutador de rua, cheio de vícios e manipulador e seu “sócio”, Dr. John Watson, um ludopata bom de briga. Dois personagens desprovidos da empáfia dedutiva do Sherlock tradicional, que não apreciam centenas de xícaras de chá, não tocam violino bem, nem mantém os diálogos intermináveis encontrados em outros filmes do mesmo personagem, mas que conseguem nos envolver com boa ação.
Talvez Sir Conan Doyle tenha feito uma careta de desaprovação, mas, cá entre nós, havia muita poeira e algumas teias de aranha sobre os cânones Sherlockianos.
A minha torcida é por um novo filme com o mesmo trio: Robert Downey Jr., Jude Law e Guy Ritchie.
Um comentário:
Jude Law e Guy Ritchie: lindos. Principalmente o ex de Madonna.
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