Desde o ano passado eu venho fazendo as pazes com o Distrito Federal e permitindo que a fluidez natural da vida expurgue todos os temores, os fantasmas, as dores e os pesares, principalmente, aquele olhar interno que tanto nos diferencia do meio e dos demais, além da vontade incrivel de lá não estar.
Venho fazendo as pazes com um monte de coisa que vale a pena e este estado é resultado da leveza readquirida e da sábia liberdade, que por um tempo esteve perdida num emaranhado de coisas ruins. Faço as pazes com a vida, com determinados lugares, com as pessoas realmente queridas e que sabem querer bem.

O que vale mesmo, em Brasília, é a faixa de pedestres. Tal qual na Suíça, é no Distrito Federal que todos os carros param para os pedrestres que atravessam na faixa; os mesmos pedestres que não têm muitas calçadas para caminhar.
Os prédios de seis andares da Asa Sul e seus pilotis livres permitiam que cortássemos o caminho entre árvores e construções similares. Em baixo de cada edifício um pomar. É dessa qualidade de vida e do céu de Brasília que eu sinto falta.
Eu sinto falta dos meus poucos recantos e encantos da região centro-oeste, lugares próximos da Capital, tão amados, ansiados e nos quais eu deixei uma boa parte de mim. Por isso, ousada, ah, retiro a ousadia: por isso, honestamente, cada um daqueles recantos me possui e é meu.
Eu sinto falta dos meus poucos recantos e encantos da região centro-oeste, lugares próximos da Capital, tão amados, ansiados e nos quais eu deixei uma boa parte de mim. Por isso, ousada, ah, retiro a ousadia: por isso, honestamente, cada um daqueles recantos me possui e é meu.
Parabéns, Brasília, menina bonita! Que o cinturão envolvente não a sufoque de vez e tire toda a sua beleza, e que seu interior a respeite mais, muito mais
Um comentário:
Sou louca para conhecer Brasília!
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