sábado, 17 de abril de 2010

Por que as pessoas vestem e nos fazem vestir saias justas?

Não se esqueçam que vocês lêem os escritos de uma sagitariana - típica ou não – cujo melhor conceito encontra-se a seguir: “Nem sempre ela dirá coisas que você quer ouvir. Na maior parte das vezes, ela o arrepiará com suas observações notáveis e francas e perguntas embaraçosas. Vejamos um exemplo: Você acaba de tomar coragem para dizer a ela que a ama, mas antes que você fale ela arregala os olhos castanhos muito sinceros e pergunta curiosa: “Como você se sente tão baixinho? Não fica neurótico com nada?” Enquanto você engole em seco, tentando corajosamente se recuperar, ela acrescenta: “Não precisa se incomodar. Muitos homens foram baixos. Como Napoleão e Fiorello LaGuardia.” Isso quase equivale a somar insulto à injúria, mas antes que você tenha a oportunidade de ir embora, achando que jamais mulher alguma mereceu atitude tão deselegante de sua parte, ela cismará sonhadoramente: “Eu detesto os homens que parecem varapaus. Você é perfeito. Eu reparei quando vínhamos para cá esta noite... temos o tamanho certo um para o outro...” Elas são francas demais porque enxergam o mundo tal qual ele é, mesmo quando usam seus ridículos óculos cor-de-rosa. As sagitarianas são Pollyanas constantes e não adianta zangar-se ou ficar confuso: Elas não têm nenhuma malícia e suas observações chocantes explodem dentro de uma total inocência. Elas não percebem que, em geral, quando procuram endireitar as coisas, além de injuriar elas ofendem. Os sagitarianos não percebem sua própria indelicadeza ao falar. Na verdade, estão convencidos de que são as criaturas mais diplomáticas do mundo...” Linda Goodman
Falta-me traquejo para muitas coisas e, ultimamente, descubro que me falta traquejo para determinados aspectos da vida social. Afinal, qual é a atitude correta ao encontrar uma mulher conhecida, vítima recente de cirurgia plástica cosmética aterradora? O fingimento é atitude impossível, assim como o disfarce da expressão facial (sou lenta para segurar minhas emoções). Talvez abrir um belo sorriso e dizer: Nossa! Como você está diferente, com a pele bem tratada e o rosto mais descansado. É isto? O que dizer para um homem de cinquenta anos, casado com uma mulher de cinquenta, que comenta sobre a recente vasectomia? Hã! Legal. Presumo que vocês não queiram mais filhos...

Imagem de Saul Steinberg

Um comentário:

Gerana Damulakis disse...

Gostei do homem de 50 casado com uma mulher de 50 e recentemente submetido a uma vasectomia.