Façamos assim, deixe-me pensar um pouco, sim, façamos assim: não permitiremos que quaisquer deficiências de conhecimento - o termo deficiência parece pesado, mas minha criatividade anda em baixa; eu falava sobre deficiência de conhecimento, então, não permitamos que o conhecimento limitado também limite a atuação e atrapalhe o bom resultado. Sem dúvida, ao longo de tantos anos, ainda mais aos que tiveram a alternativa - e o trabalho duro, dobrado, bem mais sacrificado - de atuarem em cargos de chefia de diversas áreas de uma mesma empresa e acumularam muito mais conhecimento e experiência, algumas demandas são mais fáceis, ao menos, conhecidas, por estarem mais aptos a efetuá-las. Sim, eu sei, nem sempre a coisa é justa e no final do mês a gente entende bem a diferença, mas, puxa vida!, tente parar de pensar que o “pulo do gato” - a bobeira que alguns pensam ser o segredo do segredo, que não se passa nem para filho dileto - é composto por todas as informações existentes. Como? Mas você recebeu o modelo integral e guardou o pulo, a cama, a ração e o inexistente gato e não disse que aquele modelo foi mandado pela própria matriz? sequer explicou o que deveria e não sabia explicar? - desculpe, combinamos que deixaríamos as deficiências de lado - e o pior: não disponibilizou a forma para que o recheio pudesse ser feito com mais eficácia, rapidez e resultado? Finjo que não importa sua entrega somente do índice - que não dizia nada, ao contrário, só complicava a coisa - do mesmo jeito que finjo não importar o tempo dedicado para encontrar estrutura mais simples e inserida no padrão internacional definido. A coisa pode parecer confusa, mas no fundo se trata de segurar sua própria limitação, sua insegurança e, por fim, aprender que existem pessoas que querem ajudar e são capazes de fazer a coisa andar mais, com mais eficácia e bem melhor. Será que você ainda não percebeu que esse seu jeito foi a principal causa do comportamento idêntico de quatro pessoas tão distintas, que lidaram com você? Eu sei, também tenho um caminhão de coisas a aprender, principalmente, como conviver com tantos pulos de inexistentes gatos que você insiste em alimentar.
Imagem de Skree Sukplang
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