segunda-feira, 13 de abril de 2009

Mini Cooper


Longe de todos os símbolos esse bem móvel e relativamente durável (tento iniciar a descrição dessa gracinha, pela qual senti atração imediata desde a primeira vez que a vi, há vários anos, durante viagem ao exterior) tem quase quatro metros de comprimento, metro e quarenta de altura e é ideal para mulheres, como eu, que querem dirigir e estacionar com facilidade, agilidade e, atualmente, cada vez entendem menos a utilização de carros grandes em centros urbanos, nos quais, o trânsito é problema crônico e afeta a vida e a saúde de todos.
Com câmbio automático, por favor, por que não sinto mais prazer em trocar marchas, reduzir, sentir ou ouvir a resposta do motor (mas que mocinha mais doidinha) e por um tempo tornar-me una com o carro durante sua movimentação, (guardadas as devidas proporções) na tentativa de imitar meu pai, que com maestria dirigia e, às vezes, ousava ao dirigir em avenida segura, lateral ao aeroporto, e apostar corrida com algum avião que se preparava para o pouso - meu pai sabia sobre a corrida imaginária, mas o piloto do avião, não.
Os detalhes de seu interior, que em parte me lembram alguns visores de certas aeronaves, são charmes adicionais. Em particular sou encantada por um detalhe que é muito semelhante ao que mais chamava minha atenção no Studebaker cinza claro do meu pai.
Acho que é esse jeito meio antigo que me encanta. Jeito da minha meninice, com qualidades ideais para minha adultice (brincar palavras é preciso, entristecer não é preciso). O preço? Ora, imaginar não tem preço.
A cor do modelo acima não é aleatória.

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