São Paulo tem muitos lugares para quem quiser tomar suco de frutas frescas, cafés e chás deliciosos, comer salgados, doces, gostosuras e passar o tempo a conversar. Confortáveis, agradáveis e diferentes, de acordo com a estação do ano, as escolhas são inúmeras.
Encerramos a semana com um happy hour de sucos, ideia de um amigo veggie, numa banca de frutas que serve delicioso suco de morango com melancia e outros tantos de frutas que nem imagino o gosto e mal conheço o nome, lá do norte, como comentou outro amigo, ao tentar explicar-me o gosto azedo ou doce daquelas frutas diferentes que jamais experimentei. Boa e animada conversa, excelentes lembranças de mundo passado, acompanhadas por sonoras gargalhadas. Há tempos não gargalhava tanto.
Gargalhar é verbo engraçado. Chorar de rir é muito bom.
Entrei naquele mesmo lugar (até então por mim desconhecido) dois anos depois daquela tarde gelada de inverno, na qual, qualquer criatura sã adoraria tomar café ou chocolate quente e ouvir qualquer coisa que aquecesse e aconchegasse a alma assustada com a doença. Mas o jeito, as palavras, tal qual o suco o lugar o vento e a tarde, dois anos atrás, eram bem frias. Por sorte o tempo passa, diminui e afasta o desconforto da memória, e no suco recente adoçado com saudáveis e descontraídas gargalhadas, além da temperatura ideal havia alguns pares de mãos verdadeiramente amigas, sem qualquer necessidade de assim se autodenominarem.
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