terça-feira, 14 de abril de 2009

Comunicação

Palavras nada mais são do que códigos que aprendemos para nos comunicar.
Logo, o significado das palavras deve ser preciso, para não ficar qualquer dúvida, para que a comunicação não se perca entre pensamentos, ações, intenções e gere a maior confusão, além da frustração. Atualmente, comunicar-se se transformou em espécie de arte.
Água é água, terra é terra, árvore é árvore, nuvem é nuvem, almoço é almoço, gafanhoto é gafanhoto, jantar é jantar. Sem metáforas, eufemismos, hipérboles e figuras de linguagem que só devem ser aplicadas quando a intimidade da comunicação assim permite, quando as partes que se comunicam comungam do mesmo anseio ou de anseio algum.
Você quer almoçar comigo? Significa exatamente isso. Você só complica, dificulta, então, jante comigo. Significa exatamente isso e nada além disso.
Você recebe uma mensagem que responde sua própria mensagem, então, por gentileza, por educação, por respeito, você mantém o ritmo e de imediato se manifesta sobre a resposta por você provocada. Você não pode deixar sua manifestação para a próxima semana, o mês que vem, ou, o ano que não tem sábados. Nessa comunicação há lugar para muito, só não há lugar para o absoluto silêncio e o pouco caso. Ah, para telepatia, igualmente, não há a menor condição. Afinal, a maioria dos simples mortais não aprendeu a se comunicar através da telepatia.
Sem dúvida as palavras nada mais são do que códigos que aprendemos para nos comunicar, mas como conseguimos dificultar esses códigos aprendidos com tanto êxito no primário, aos quatro, cinco anos de idade, agora, adultos e, quem sabe, precocemente senis.

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