Wiliam Shakespeare observava o íntimo das pessoas e, segundo especialistas, seus inúmeros personagens servem de base para o melhor entendimento da personalidade humana.
Sua obra é composta por sonetos, poemas de narrativa longa, poesias e peças teatrais consideradas ao mesmo tempo poéticas e naturalistas, com textos precisos e falas que se encaixam com perfeição. Um escritor por vezes dramático e, ao mesmo tempo, grande criador de tramas populares. O ceticismo de Hamlet e a adorável capacidade de rir de si mesmo de Falstaff, o boêmio fanfarrão presente em várias peças do maior dramaturgo inglês, demonstram como Shakespeare dotava seus personagens de vida interior e complexidade emocional, recursos pouco explorados na literatura mundial de sua época. A Cleópatra do bardo, representante da intensa paixão madura tão distinta do amor adolescente de Romeu e Julieta, nos teria ensinado como eros é complexo e como é impossível dissociar o papel de estar amando da realidade de amar.
De fato a obra de Shakespeare inspirou Verdi, Pirandello, Beckett, Nietzsche, Ibsen e Kierkegaard, dentre outros.
A biografia do dramaturgo ainda apresenta pontos obscuros, alguns sanados há uma década pela ciência, como a autenticidade de seus manuscritos e de sua máscara mortuária, além da causa de sua morte, em 23 de abril de 1616, devida ao câncer que atingiu seu olho esquerdo.
Recentemente, Stanley Wells, presidente do The Shakespeare Birthplace Trust, confirmou a descoberta de um retrato autêntico do bardo, que teria sido pintado há aproximadamente trezentos anos.
A biografia do dramaturgo ainda apresenta pontos obscuros, alguns sanados há uma década pela ciência, como a autenticidade de seus manuscritos e de sua máscara mortuária, além da causa de sua morte, em 23 de abril de 1616, devida ao câncer que atingiu seu olho esquerdo.
Recentemente, Stanley Wells, presidente do The Shakespeare Birthplace Trust, confirmou a descoberta de um retrato autêntico do bardo, que teria sido pintado há aproximadamente trezentos anos.
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