segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Pousar é tudo. Regressar ao afago das coisas da terra

Aprendam a pintar paredes, a plantar mudas, a tricotar, a dizer exatamente o que sentem, a colaborar, a dar cambalhotas e cambotas – ou doutos dirão que cambalhota e cambota são a mesma coisa, mas estão equivocados: Cambalhota é para frente e com a cambota a gente rola para trás – diversão garantida. Aprendam aerodinâmica suficiente para empinar pipas, a dançar sozinhos, a curtir a delícia de um banho de banheira, melhor ainda se cachoeira ou rio com água limpa que vem da montanha. Aprendam a curtir o nascer do sol, hora mágica plena de odores e cores, e o sol poente acompanhado pela certeza da realização de algo bom e verdadeiro.
Aprendam a alquimia de sabores e se impregnem do aroma do alimento preparado com afeto. Através deste aroma nossa casa vira lar.

Um comentário:

Gerana Damulakis disse...

Bonito! Pura verdade: lar tem um determinado aroma no ar. Sempre.