Achava duvidosa a beleza de Afrodite, a Vênus de Milos, um tanto gorducha para o meu gosto e jeito, com o nariz o queixo e os olhos gregos demais, os braços cortados por algum bárbaro sem qualquer noção ou emoção estética (qual seria a posição original de seus braços?), a figura feminina tão longe do que eu achava ser ideal. E hoje fico fascinada com essa escultura, a ponto de escolhe-la representação, imagem.
Poema de Alice Ruiz
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