- Ah, isso não é amarelo.
- É amarelo, sim.
- Não tem jeito de amarelo, o amarelo não faz assim.
- Tenho certeza que é amarelo.
- Mas o amarelo não tem essa cor esquisita.
- Garanto que é amarelo.
- O amarelo é mistura do vermelho com o verde e isso aí, é mistura de ciano com magenta, soma de cruz credo com Deus me livre.
- Acredite em mim, é amarelo.
E o planeta ficou todo oliva, o verde meio desbotado, sem vida, sem alegria, sem verdade e sem prazer.
- É amarelo, sim.
- Não tem jeito de amarelo, o amarelo não faz assim.
- Tenho certeza que é amarelo.
- Mas o amarelo não tem essa cor esquisita.
- Garanto que é amarelo.
- O amarelo é mistura do vermelho com o verde e isso aí, é mistura de ciano com magenta, soma de cruz credo com Deus me livre.
- Acredite em mim, é amarelo.
E o planeta ficou todo oliva, o verde meio desbotado, sem vida, sem alegria, sem verdade e sem prazer.
- Céus! Não acredito! De novo? Você não acha que é demais? Desta vez é laranja.
- Não, você se engana, isso é azul.
- Olha bem o jeito de laranja, o comportamento de laranja, a ousadia de laranja e novamente a necessidade de divulgar a laranjada toda.
- Você se sente insegura, né? Não fique assim, não existe qualquer motivo, é azul.
- De uma saturação espectral à outra saturação espectral, até você parece meio alaranjado. Você ta doente?
- Deixa de lado o laranja eventual. Você também, não, por favor. É azul.
Em hipótese nebular pretendem deixar um planeta todo laranja, em outra galáxia, em outro sistema solar, no meio dos protoplanetas de sistema espectral muito distante, séculos-luz distante.
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