Fizemos uma enquete bobinha, de começo de noite, depois de muito trabalho e a consequente preguiça que vem com o começo do relaxamento do cansaço acumulado: O que mais atrai você? Sem tempo para pensar! Fale a primeira coisa que vier a mente.
- Ah, tem um jeito certo, sabe. É isso, o jeito certo.
- O olhar.
- As mãos. Adoro mãos grandes, fortes, bem cuidadas.
- Os dentes.
- O sorriso.
- O bumbum.
- As pernas.
As respostas variam tanto e demonstram que não há modelo único. Apesar de coincidirmos na preferência por alguns homens considerados bonitos e atraentes: atores, modelos, desportistas profissionais, todos com visuais bem cuidados e elaborados, mesmo quando desleixados com barbas malfeitas ou casuais, os visuais continuam elaborados na medida certa. Mas nenhuma de nós escolheria o George Clooney para pai dos nossos filhos, quer dizer... não sei... de repente ter a vista do lago Como na janela lateral do quarto de dormir deve ser muito bom... e lógico, o próprio Clooney...
Não há parâmetro. O que é importante para uma, não significa nada para outra e talvez esteja aí, nessa diversidade de preferências, a condição de ser feliz sem qualquer competição desleal. Deveria ser.
Pode ir dizendo, queridinha, como sempre todas contaram suas vidas, você as escuta com atenção, as entende, ameniza suas mazelas, reforça seus ânimos e entusiasmos, solta algum comentário bem engraçado, mas não abre o que vai aí, por dentro. É justamente isso o que me atrai: Gosto de homens altos, normalmente altos, porque sou brasileira com estatura mediana e valorizo o aconchego perfeito, raramente encontrado; e fico atraída, me deixa eternamente apaixonada o homem que sabe me fazer rir do jeito certo, que canta comigo nas horas mais incertas, que acompanha minhas peraltices quando menos se espera. Não troco o raro aconchego e a raríssima química, a alegria, a leveza que vem com o bom humor, a sintonia tão fina e a paz, por qualquer mansão às margens do Como. Por nada. Como explicar isso?
Nenhum comentário:
Postar um comentário