Na semana encerrada ontem, o ritmo de exames e consultas foi mais ameno. Uma única ida ao hospital do câncer, na quarta-feira, novos exames a serem realizados e outros temas abordados, escreveria outras preocupações, mas deixo de lado este sentimento em prol da sanidade mental, primordial para a saúde física. Qualquer ida ao hospital do câncer deveria ser seguida por um bom banho e descanso, algum tipo de leveza, porém para cuidar da saúde aproveitei a esticada do meu almoço e voltei ao escritório. Foi o jeito de puxar a corda mais um pouquinho, da mesma maneira que fiz na sexta-feira, após a consulta no final da tarde com minha médica favorita (em seu consultório tão perto de casa) e o retorno ao escritório para lá permanecer até às 22h e 30 min. Por sorte, apesar da chuva, encontrei um táxi que me levou de volta ao escritório; por sorte, também, meu filho estacionou seu carro em frente ao prédio e telefonava de cinco em cinco minutos para apressar minha saída: “Mãe, tô vendo daqui, você ainda não apagou a luz pra sair”. O cão estava com ele no carro. Parte do dia o cão esteve com ele no carro durante a correria que ele empreende em seus afazeres. O cão proporcionou excelente companhia ao garotão e estava mais feliz ao me ver. Cães sorriem.
Conversei com minha médica sobre a pressão, a neurótica expectativa com o final do ano. Desta vez assumo ser apenas a mudança de data, não há mágica alguma e retirei toneladas da minha mente, do meu corpo. Como é bom esta inédita leveza em relação ao natal e ao ano-novo. Não há obrigação de, tampouco obrigação para. Sem qualquer necessidade, sem obrigação, sem ter que, sem mandingas, sem superstições, sem promessas, sem pressão. Apenas concordei com minha médica que será um começo. Ao acompanhar-me nesses últimos meses ela sabe que será um começo. Fluido e bem-vindo começo.
No entanto ainda há os que acreditam em planos e há os que se consideram especialistas na execução de planos. Para esses, talvez a matéria abaixo traga algum proveito. O meu pensamento é bem mais simplista: Oba, ano que vem tem mais!
Fim de ano, proximidade de 2010 com inúmeras possibilidades. Nesse clima, é comum fazer promessas: começar academia, estudar inglês, viajar, ir ao cinema todos os fins de semana, ler mais. Mas por que muitas dessas promessas não acontecem no decorrer do ano? “Porque as pessoas exageram. O ideal é começar com metas pequenas”, diz o coach Sulivan França, presidente da Sociedade Latino Americana de Coaching (SLAC), que ao lado da psicóloga paulista Corinna Schabbel, doutora em gestão de conflitos, dá outras dicas para alcançar os objetivos em 2010.
Conversei com minha médica sobre a pressão, a neurótica expectativa com o final do ano. Desta vez assumo ser apenas a mudança de data, não há mágica alguma e retirei toneladas da minha mente, do meu corpo. Como é bom esta inédita leveza em relação ao natal e ao ano-novo. Não há obrigação de, tampouco obrigação para. Sem qualquer necessidade, sem obrigação, sem ter que, sem mandingas, sem superstições, sem promessas, sem pressão. Apenas concordei com minha médica que será um começo. Ao acompanhar-me nesses últimos meses ela sabe que será um começo. Fluido e bem-vindo começo.
No entanto ainda há os que acreditam em planos e há os que se consideram especialistas na execução de planos. Para esses, talvez a matéria abaixo traga algum proveito. O meu pensamento é bem mais simplista: Oba, ano que vem tem mais!
Fim de ano, proximidade de 2010 com inúmeras possibilidades. Nesse clima, é comum fazer promessas: começar academia, estudar inglês, viajar, ir ao cinema todos os fins de semana, ler mais. Mas por que muitas dessas promessas não acontecem no decorrer do ano? “Porque as pessoas exageram. O ideal é começar com metas pequenas”, diz o coach Sulivan França, presidente da Sociedade Latino Americana de Coaching (SLAC), que ao lado da psicóloga paulista Corinna Schabbel, doutora em gestão de conflitos, dá outras dicas para alcançar os objetivos em 2010.
- Metas - Estabeleça metas para o ano seguinte de forma gradativa (curto, médio e longo prazos):
1ª fase – Estado atual: não está ideal, mas é o começo.
2ª fase – Processo de transição: começa a acelerar o ritmo, mas não sente tanto, pois já passou por uma fase de adaptação.
3ª fase – Estado desejável: fazer o que sempre quis.
- Aos poucos: Para colocar em prática os ensinamentos do item anterior, pense numa situação comum, como começar a freqüentar uma academia. Se você pensa em fazer três modalidades ao mesmo tempo, em vários dias por semana, vá com calma. “Escolha uma modalidade e comece com uma periodicidade que não solicite muito do seu tempo, como uma vez por semana. Aos poucos, aumente o ritmo”, ensina o coach Sulivan França.
- Abrir mão: Se você deseja fazer uma atividade extra, mas não tem tempo na agenda, seja realista: vai ter de abrir mão de outro compromisso. Essa é a visão da psicóloga paulista Corinna Schabbel, doutora em gestão de conflitos. “O tempo é como dinheiro, você só deve gastar o que tem”, diz.
- Abrir mão: Se você deseja fazer uma atividade extra, mas não tem tempo na agenda, seja realista: vai ter de abrir mão de outro compromisso. Essa é a visão da psicóloga paulista Corinna Schabbel, doutora em gestão de conflitos. “O tempo é como dinheiro, você só deve gastar o que tem”, diz.
- Faça as contas : Segundo a psicóloga Corinna Schabbel é essencial descobrir o tempo que você gasta e o tempo que você tem para realizar o que deseja. “Se leva uma hora para se arrumar de manhã, não coloque o relógio para despertar meia hora antes”, sugere. Você vai começar o dia atrasado e isso pode ter um efeito dominó, culminando na perda de compromissos.
- Plano de ação: É preciso ter um plano de ação detalhado, inclusive com datas (dias, semanas, meses). Meta muito grande gera insatisfação momentânea. "Quando é dividida em várias partes traz satisfação momentânea e isso é a mola para continuar”, diz o coach Sulivan França. Exemplo de um livro de 500 páginas: se você ler dez páginas por dia, em um mês chega a 300. Se dividir em cinco páginas pela manhã e cinco à noite, fica mais acessível. “As pessoas têm necessidade de prazer imediato".
- Resultados: No primeiro momento, o coach Sulivan França diz que esse tipo planejamento parece burocrático e maçante, mas em 30 dias é possível ver os resultados positivos, e isso é o que estimula a pessoa a continuar. “Depois vira automático. Aí só comemorar as conquistas”, garante.
http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultnot/2009/12/11/especialistas-ensinam-como-colocar-em-pratica-as-promessas-para-2010.jhtm
http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultnot/2009/12/11/especialistas-ensinam-como-colocar-em-pratica-as-promessas-para-2010.jhtm
Um comentário:
Deve ser bom ser capaz de fazer planos. Tenho medo. Inclusive, vejo uma relação entre "fazer planos" e "esquecer dos acasos da vida". E a vida está cheia de acasos. Tudo bem, planeja-se o lado pragmático e, ainda ssim, o acaso pode aparecer.
Vamos deixar rolar.
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