sexta-feira, 19 de junho de 2009

Abobrinhas geométricas

A propedêutica e a geometria:

A geometria surgiu da necessidade básica de estudar o espaço e as figuras que podem ocupá-lo. A análise propedêutica da geometria leva ao seguinte questionamento básico: Uma situação bem ruim, insuportável, pode transformar-se em outra muito pior e inimaginável? Segundo as teorias naturais da evolução das espécies, do aprimoramento da vida, da capacitação e do desenvolvimento da inteligência, do aprimoramento dos relacionamentos, da salubridade e da sustentabilidade, não. Em hipótese alguma.

As figuras geométricas rudimentares:

A reta, traço que segue a mesma direção, é e sempre será o menor e melhor caminho entre dois pontos. Para ir do primeiro X ao segundo, ou, do segundo X ao primeiro, você não se perderá no emaranhado de ruas, esquinas, sinais, carros, pessoas e prédios; não encontrará calçadas apinhadas de camelôs ou terá sua carteira furtada por algum trombadão; não sentirá qualquer estresse ou angustia por estar perdido; nem distraído pisará no coco do cachorro ou cairá no buraco do metrô. Você tampouco passeará no bosque a espera de algum lobo simpático e famélico, mais famélico do que simpático ou nada simpático. Para ir de um X ao outro siga a reta. É simples, claro e seguro. Sem complicação. De um ponto ao outro.


O triangulo é um polígono formado por três lados desiguais, que entre si formam ângulos agudos e totalmente obtusos. O triangulo pode ser constituído de forma tal, que seus lados representem a resistência e a reatância, enquanto sua hipotenusa representa a impedância, cuja relação é facilmente compreendida pelo teorema de Pitágoras. A reatância parte da impedância total de um circuito e não é devida à resistência pura, mas à capacitância e à indutância associadas ao circuito. A impedância provoca a inércia pela pouca elasticidade do meio transmissor e a capacitância gera a diferença de potencial, além de relacionar-se com a impedância que se comporta como um condensador de um único circuito. Em 1920, C.K.Ogen e I.A. Richards revolucionaram o conceito do triangulo ao apresentarem o modelo da relação triádica entre conceitos, símbolos e referências, na qual o primeiro tem uma relação direta com os dois últimos, os quais, por sua vez, só se relacionam entre si através do primeiro.

O quadrado é um polígono formado por quatro lados e ângulos desiguais entre si e na relação que mantém com o espaço exterior, cuja seção transversal quadrangular do sólido, seja ele prismático ou piramidal, cria áreas antagônicas. O quadrado endurece de tal forma a vida, que conceitualmente define a formação tática na qual os jogadores se movimentam sobre o adversário e sobre a área que pretendem conquistar. Como o espaço tipográfico tem largura maior que a do quadratim, cria variação entre dois e quatro cíceros e entre três quitérias e um cícero, para completar as linhas que se quebram e abrir algum clarão na composição. Baseadas nesses conceitos as derivações figuradas do quadrado significam: Pessoa com o corpo disforme, mal educada, rude e retrograda, cuja mentalidade é pouco evoluída, além do local de habitação dos escravos nas antigas fazendas.

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