Li muitos livros, li a vida inteira, excetuando os momentos mais puxados, que temporariamente impediram a minha concentração, que não permitiram a contemplação do conteúdo das páginas de algum livro pela minha mente, pela minha alma.
Às vezes, a carga é excessiva e para tentar suporta-la nos voltamos para nosso interior e a quietude é plena.
Às vezes, a carga é excessiva e para tentar suporta-la nos voltamos para nosso interior e a quietude é plena.
Tive minha fases autodenominadas literárias, nas quais mergulhei no mundo de um único autor e dele assimilei algo que se aproxima da essência. Principalmente, tive pais maravilhosos que liam e me ensinaram o amor, o respeito aos livros e me mostraram o caminho dos clássicos e dos melhores autores contemporâneos.
Apesar desses privilégios li pouco porque há tanto a ser lido.
Li escritores sul-americanos e me encantei, por exemplo, com Garcia Marques, com Borges, mas não li Cortázar. Hoje, receberei Jogo da amarelinha (Rayuela) e serei apresentada à Cortázar.
Li escritores sul-americanos e me encantei, por exemplo, com Garcia Marques, com Borges, mas não li Cortázar. Hoje, receberei Jogo da amarelinha (Rayuela) e serei apresentada à Cortázar.
Nada li apesar de ler a vida inteira, excetuando certos momentos.
Imagem obra de Picasso
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