terça-feira, 26 de maio de 2009

Abobrinhas e azeitonas


Os grãos, feijão, lentinha, grão de bico, ervilha, precisam ficar vinte e quatro horas de molho em água fresca para serem reidratados. Troque a água ao menos uma vez. Não é a água na qual os grãos ficam de molho que pode ser reaproveitada, mas a água na qual os legumes são fervidos; se bem que é muito melhor cozinhá-los no vapor. O couve, com sua forte cor verde escura, pode ser rapidamente refogado em manteiga ou azeite. Por que não, um pouco de azeite e manteiga?
Os galhinhos de manjericão fresco não devem ser guardados na geladeira, mas postos em vasinhos com água, que deve ser trocada diariamente. Se puder, evite que as folhas de manjericão entrem em contato com a água. Os galhinhos de hortelã e de alecrim podem ser guardados na geladeira, dentro de um recipiente plástico. Folhas de louro fora da geladeira e da água.
Sal marinho (flor de sal) é melhor do que o sal refinado. Dê preferência ao leite de cabra. Não dispense o tomate fresco que é rico em licopeno, além de vitaminas e sais minerais. Melancia, beterraba e pimentão também tem licopeno, que é um antioxidante de primeira. Suco de melancia é gostoso e ajuda a emagrecer.
Cebola e alho na medida certa, caso contrário, todos os alimentos ficarão com o mesmo gosto. Cebola e alho refogados com antecedência e guardados na geladeira? Prefiro que sejam refogados na hora, frescos. Como evitar que as mãozinhas fiquem impregnadas pelo cheiro do alho? Use o pedaço de inox com íons ativados, que tira qualquer cheiro forte das mãos. Não, queridinha, não adianta esfregar suas mãos no fundo reforçado das panelas de aço inox.
Azeite é assunto que merece destaque: Dê preferência ao azeite extra virgem de boa origem e qualidade. O azeite virgem tem até 2% de ácido oléico e o extra virgem tem no máximo 0,8% de ácido oléico em sua composição. Logo, quanto menor a acidez, melhor o azeite. Todos sabem que o azeite é benéfico ao nosso organismo, tanto que durante a segunda grande guerra, muitos gregos sobreviveram graças à pequena quantidade de azeite de oliva que ingeriram por dia. Por sinal, a mitologia grega explica o surgimento da oliveira e do óleo de oliva (eliólado): Durante uma disputa havida entre os deuses mitológicos gregos, Pallas Athena trouxe um ramo de oliveira, a árvore da sabedoria e da fertilidade, para que dele produzissem óleo para suavizar a dor dos feridos, para manter acesas as chamas que iluminavam a noite e para servir de precioso alimento, pleno de energia. Em todo o mundo os gregos são os que mais consomem o azeite de oliva. Eu prefiro os azeites gregos, principalmente, os provenientes da região de Kalamata e os cretenses.

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