quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Diversas

É impossível deixar de apreciar a criatividade dos poucos sonhos que recordo. Imagino que são plenos de simbolismo, alguns de fato são, por isso de complexa análise e interpretação. Embora afirmem que sonhamos todas as noites, mesmo que não lembremos de nossos sonhos, eu considero estranho o aparente vácuo que encontro entre um sonho recordado e outro. 
Mais estranha é a lembrança de sonhos antigos mesclados à situações reais atuais - déjà vu manda lembranças para toda a família. 
O sonho criativo mais recentemente foi a três, quatro dias atrás e é uma pena que eu não possa descreve-lo em detalhes coloridos e bem humorados, por envolver situação e criaturas inusitadas. Ficou a nítida sensação que estive em outro lugar ou minha lembrança também é mantida em outro lugar.


Existem perguntas de formato simples, compostas por duas ou três palavras, que demandam explicações complexas, às vezes, nada lisonjeiras. É triste quando a experiência prevalece e extingue a possibilidade de devir. Algumas motivações e tentativas deveriam ser dispensáveis, inexistir.


Dois fatores inéditos: O tempinho diário dedicado ao exercício da mente e o aprendizado contemplativo. Aos poucos deixo de lado características que eram marcantes e aprimoro minha personalidade em nova cadência. A isso, também, chamam maturidade.


Se a arte imita a vida a vida também imita a arte, mais precisamente o rosto de Alec Baldwin em algumas cenas específicas de "It’s complicated”.


No tempinho de relaxamento comecei a jogar xadrez com o computador ao mesmo tempo que aprendo a controlar a impaciência, eventual desconcentração, a impulsividade e a natural tendência de sacrificar peões e proteger a raínha mais do que o próprio rei. Também passei a resolver palavras cruzadas, utilizar caneta e olhar cada vez menos os resultados. A tudo isso também chamam maturidade.

Imagem de Adrian Sommeling

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