As plantas dos vasos que compõem minha mini jungle estavam sedentes. Mais de trinta litros de água para extinguir tanta sede. Plantas! Ah plantas!
O inverno passado teve, no máximo, cinco dias frios. Foi uma estação atípica, seca, abafada, quente. A seca insalubre que retira grande parte da nossa energia e bem estar. Em nada parecida com o duro clima seco de Brasília, a cidade feita de terra vermelha. A seca paulista é carregada de poluição.
Não, eu não redefino quem eu sou tampouco o que quero. Eu descubro quem eu sou e a partir desta descoberta eu saberei o que quero.
Novas flores surgiram no inverno. Meus lírios da paz floresceram em quantidade inédita e minhas violetas – eu havia me esquecido de suas cores – apareceram em seus vasos. Até a azaléia rebelde, este vaso cheio de folhas verdes que ganhei há três anos e cheguei a duvidar tratar-se de azaléia, apareceu. Rosa e branca, linda como ela só. Por três anos esta azaléia me ensinou a me contentar somente com suas folhas.
Na fase de quietude optei por ter um único aparelho telefônico em casa, usado o mínimo possível. Estive bem cansada com a perda de energia e tempo dos telefonemas vazios. Atualmente desenvolvo especial aversão à exposição involuntária do número do nosso telefone: Eu não quero receber ligações de “atendentes eletrônicas” (céus! Que ousadia essa, de disparar uma gravação para se comunicar conosco!), candidatos políticos, serviços de telemarketing (telemarketing e radares de trânsito deveriam ser extintos) e outras tão chatas quanto. Eu só quero receber ligações de pessoas que eu gosto, pessoas que têm algo a dizer.
Graças a Deus este é um país laico.
Não me rendi ao smartfone. Prefiro um celular burrinho, discreto e acanhado. Não vejo qualquer vantagem em estar conectada o tempo todo, disponível e onisciente dos fatos (relevantes ou não) que acontecem. Tal qual a vida, a internet demanda pausa.
Novas saias justas, ou, os diversos resultados da permanência em sites sociais: A marcação feita no facebook, que nos vincula a imagens nada, nada a ver. O que fazer? Não há a opção desmarcar e retirar a criatura da lista de amigos parece medida exagerada.
Poesia: A primeira chuva da primavera.
O chato período eleitoral deveria ser aproveitado para apresentação do planejamento feito pelos candidatos e seus assessores para a educação, a segurança pública, o sistema de saúde público e outros temas fundamentais para toda a população. Planejamento com força de ato consumado, metas e ações que serão efetivamente implantadas no período exato do mandato. Que tal um plebiscito para cada um dos demais temas?
Ninguém em sã consciência é a favor do aborto, procedimento duro, que também afeta a saúde emocional da mulher. Mas não é por sermos contrários ao aborto que ele deixará de existir, deixará de ser praticado na clandestinidade. Este não é o melhor raciocínio e está longe da perfeição. Afinal, não somos mulheres perfeitas, nem todos os homens são honestos e ideais, e nem todas as concepções/ gravidezes são planejadas e saudáveis. Qual é a efetiva solução?
Achei adorável a relação de Diane Keaton e Jack Nicholson e confirmei minha impressão ao assistir novamente Something’s gotta give (2003), de Nancy Myers. Há encantos muito especiais e exclusivos na relação amorosa da, assim dita, meia-idade.
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