Lembrei-me de uma frase comum, pouco usada por mim, talvez a mais apropriada para descrever a condição existente e não exercida de poupar o mundo de mais um terrível bully: “É de pequeno que se torce o pepino.”
O bully é o destemperado, valentão, brigão e agressivo, que amedronta e intimida os demais por meio da ameaça, da agressividade, da violência e de ardis utilizados para conseguir o que deseja. É considerado perverso e incapaz de exercer a empatia, manipulador, egoísta e, sobretudo, covarde em sua essência. Ao bully falta respeito, sensibilidade e a convivência com um bully, homem ou mulher, é insuportável.
O bullying é o assedio agressivo exercido continuadamente por aquele que se encontra, ou se posiciona, em determinada circunstância de poder; logo, compreende a violência (física/emocional/verbal) repetida, gera angústia, temor e acentua o desequilíbrio das diversas relações.
Ultimamente conferimos especial importância ao bullying escolar, sem dúvida perturbador, e cada vez mais confirmamos a total incapacidade de pais e escolas para a solução desse antigo fenômeno. É grande o despreparo e a ineficiência para a criação de prole saudável e respeitadora dos limites essências para a vida em sociedade. O bully é o pepino torto não consertado pelos pais, em conjunto com educadores e terapeutas, que contamina todas as relações de sua vida.
A agressividade do bullying não se limita à violência física, mas, sobretudo, encontra-se no comportamento ardiloso, agressivo e intimidador de determinadas chefias no ambiente de trabalho, de alguns companheiros, vizinhos e cada vez mais constata-se no cyberbullying e em outras diversas formas de expressão depreciativas que ferem a dignidade, a confiança e tolhem a liberdade das vítimas. Aquele que se relaciona com um bully não é livre, quanto muito se adéqua ao agressor.
A desmedida necessidade de controle, a rigidez, o comportamento obsessivo e colérico, além da personalidade autoritária do bully, são resultantes das atitudes deterioradas não corrigidas na infância.
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