Alguns espetáculos são tão vanguardistas, que criam monólogos surdos entre o artista e sua obra. Ninguém mais entende. Não tem como apreciar. Durante certo espetáculo quatro pessoas deixaram a platéia. No total éramos trinta.
Por ser otimista nata, eu nunca abandonei uma apresentação. Sempre acredito que aquilo pode melhorar e que devo me esforçar para entender a intenção do artista. Caso é que há pessoas que se dizem artistas sem ser; e algumas performances poderiam ser expostas em consultórios psiquiátricos.
Acredito que temos o direito de abandonar a platéia, desde que o façamos com elegância e sem incomodar os demais. A tolerância é pessoal e comum.
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