domingo, 16 de março de 2008

Galochas

Comprarei um par de galochas enfeitadas para os dias de chuva. Pode não ser fácil andar com elas porque meus pés têm o formato fino, e receio que dancem dentro da forma larga que as galochas parecem ter. Talvez um bom par de meias grossas resolva, não sei.

Uma única vez usei galochas e fiquei feliz com o gentil carinho dito e supostamente feito - o tempo tão ansiado da delicadeza - para poupar meus tênis - afinal, no lamaçal, perdi um par de tênis brancos que eu gostava muito - e sequer achei estranho os meus dedinhos ficarem dobrados. Somente hoje entendo que aquelas galochas não eram do meu número.

Por falar em dedinhos pensei em pés e não entendo a mania de tirar fotos de pés, ainda mais se são esquisitos. Só os pés bonitos mereceriam cuidadosas fotos. Belas, suaves, desprovidas de vulgaridade.

Frio e chuva na capital de São Paulo. Meus confortáveis pijamas de flanela sairão da gaveta de minha cômoda. Essa deliciosa brincadeira, que desafia preocupações tão feminas: Galochas de dia e pijamas de flanela à noite. Também conhecidos como libertária folia.

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