sexta-feira, 14 de março de 2008

Chão de estrelas

Uma das coisas mais gostosas é encontrar objetos antigos e reviver excelentes lembranças. Isso traz alegria, um pouco de saudade e a certeza da boa vivência e convivência, mantidas com amor, por muitos anos.
Livros antigos? Luvas longas de seda? Chapéus? Fotos? Leques de penas? Piteira de marfim? Discos de 78 rotações – Copacabana, RCA Victor, His Master Voice, Odeon, Columbia – sambas, boleros, fox-trots, marchas, baiões, os choros Gaúcho e Cuco, Victor Young e orquestra, Leny Eversong e orquestra, Frank Chaksfield e orquestra, Silvana Mangano, Jorge Vieira, Bing Crosby, Ray Anthony e orquestra...Ah! Quanta coisa boa!
Lembrei de uma marchinha carnavalesca que a vitrola, acoplada em um belo armário de madeira, tocava nos intervalos das óperas; da Malandrinha, do Boa Noite Amor e da Canção da Criança do Francisco Alves; do belíssimo Chão de Estrelas do Silvio Caldas, das rapsódias húngaras e da música clássica: Desceu um disco voador, na praia do Arpoador. E o marciano foi cantar uma sereia na areia... A turma lá de Marte é de morte.
Alguém quer de presente um barbeador Remington 60 nunca usado ? Só o estojo de couro e camurça já é um encanto...

Um comentário:

Anônimo disse...

Estou procurando essa marchinha "Desceu um disco voador na praia do Arpoador". Nem o nome eu sei. Você tem informações sobre onde posso encontrar? Aguardo e agradeço. Endereço: jcdpereira@uol.com.br