segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Café e sonho, com creme

Mas você toma café com todo mundo. Não, eu não tomo café com todo mundo, nem vejo em todo mundo os seus olhos brilhantes, a pele do seu rosto vermelha ou ouço a sua voz inconfundivelmente amorosa, o aconchego de suas mãos, a fome da sua boca, nem as borboletas que insistem em voar dentro do seu estômago – tudo tão fora de qualquer controle.
Não, eu não tomo café com todo mundo, nem vejo o mundo parar enquanto a magia se firma embaixo do imenso ombrellone branco, apesar da chuva, que cúmplice, propiciou uma trégua. Eu não tomo café e não vejo a sua encantadora falta de jeito em mais ninguém.

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