Há pouco tempo, em sua coluna semanal do Estadão, o escritor Marcelo Rubens Paiva comentou sobre sua incompatibilidade com o programa de computador, da empresa de softwares mais famosa do mundo, chamado Vista.
Apesar do excelente humor, ficou clara a irritação com o produto.
Meu jeito ameno de ser, talvez enaltecido pela constante adaptabilidade que me cobro, me fez pensar sobre as desvantagens e imaginar compensações. Ora, o nervosismo decorrente da impossibilidade de se verificar a ortografia de e-mails escritos, por que o programa somente corrige textos em inglês, francês, alemão e espanhol, pareceu-me um tanto exagerada. Até mesmo a suposta lentidão descrita.
Pois, Marcelo, você foi elegante em sua coluna e não expôs a imensa paciência demandada dos usuários do Vista.
Após duas semanas, eis que surge o tal programa de computador em nossa casa. Reconheço que o visual é atrativo e a opção para personalizar cores e formatos é bem legal. Pára por aí.
Passei a acreditar que o Vista tem vontade própria: Trava o computador quando bem entende; insiste em avisar sempre a mesma coisa – o programa não está respondendo; às vezes, sozinho abre o msn e nos deixa on line sem que saibamos e seu máster feito: A tela escura que impede qualquer acesso, até para tentar resolver toda essa chatice.
Em seus dias de mau humor, o programa demora vinte minutos! para abrir as opções mais banais.
O caderno semanal de informática do mesmo jornal trouxe uma lista de medidas que poderiam ser adotadas pelos usuários para tentar domar o Vista. Senti falta da opção que vergonha, senhor fabricante, por errar tanto na qualidade de seu produto. Errar tanto e não corrigir.
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