Outro dia, numa gostosa tarde de verão, conversava sobre a vida com amigos queridos e concluímos que não compreendemos como é possível, nos dias de hoje, ainda vicejarem parcerias para desenvolvimento de projetos, bem como sociedades de interesses que se mantém, exclusivamente, pela necessidade e utilidade que proporcionam, embora, hipocritamente, se apresentem travestidas de casamento ou união estável. A vida se torna muito difícil e mentirosa nesse constante escambo que algumas pessoas resolvem praticar.
Não há justificativa para manutenção do equívoco representado pelas sociedades de interesses e de negócios camufladas por pseudo-casamentos. Ora, negócios são realizados em atividades laborais e visam interesses, lucros e resultados.
O triste dessa brincadeira é que, invariavelmente, os sócios buscam fora dos acordos a vida sexual e pessoal que desejam.
Esse era o comportamento de nossas avós, que dependiam de seus maridos e dos nossos avôs, que mantinham suas vidas paralelas sob o beneplácito da miopia visual e cerebral de suas mulheres.
Foi um passo para também surgir a bem humorada conversa sobre a Síndrome de Constantina, que tudo sabia, tudo via e tudo fingia, para manter o controle e manipular o culpado marido.
Por sorte, a nova geração não mais convive com esses modelos ultrapassados.
Não é à toa que nossos divertidos cafés duram horas e horas.
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