Decifrar a verdadeira intenção das pessoas, às vezes, não é tarefa fácil.
A dificuldade aumenta se as mentes e os comportamentos analisados forem confusos, inconstantes e inseguros. Sem dúvida, os sinais díspares são desonestos porque induzem o erro.
Num momento o mar, noutro a terra, de um lado o universo e do outro o nada.
A confusão favorece a manipulação e para alguns manipular é essencial, tanto quanto o respirar. Sentem-se no poder, controlam as pessoas e as situações. Podre controle
Se optássemos por seguir a máxima da confiança, tão irrestrita quanto a verdadeira generosidade e o amor, posto que nada esperam em troca e nada exigem em seu favor, ainda correríamos o risco de sermos considerados idiotas.
Poucos são os que conseguem entender que o confiar é composto por uma força imensa, que desafia a razão e permanece. Alguns passam a vida inteira sem deixar de confundir a boa educação e bons princípios com tolice.
Leio e ouço muito sobre a falta de perseverança. Em verdade, as pessoas querem se poupar e descartam sentimentos e vidas. Simplesmente, desistem e deixam o que deveria ser para viverem no vácuo. Ao contrário das rígidas normas da física, que caracterizam o vácuo pela ausência de pressão atmosférica e pelo esvaziamento absoluto, garanto que ele pode ser muito pesado.
Saber o que se quer, merecer o se que quer e não prejudicar ninguém com o querer correto é o mínimo que se espera. Jamais será feliz a existência conquistada em detrimento do sofrimento alheio.
São regras básicas que a vida ensina e cobra. Cedo ou tarde, cobra. Esta é uma das poucas certezas que temos. Confiar e amar de verdade não são tarefas fáceis. Certos sinais e intenções deveriam ser legendados para o correto e fiel entendimento da platéia.
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