O que se passa em mim é um prodígio.
Um sim que se dilata
até perder o sentido
longe, como o balão
fugido da criança.
Um sim, transgredido,
arremetido
à estupidez do ouvido,
da razão.
Um sim que quando explode me diz não
com delicadeza.
Poema de Ruy Cinatti e imagem de Bresson
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