Você não tem direito de amar, nem de falar.
Seria muito bacana escrever sobre a terceira aula do segundo semestre do curso de Direito e sobre os alunos entusiasmados, encantados e nem tão interessados, na aula, na matéria, no curso, na professora, ao discutirmos o direito, a ética, a moral, os princípios, os fundamentos.
Por que você escolheu cursar Direito? Esta era a primeira pergunta do primeiro dia de aula. Olá, sou Fulana graduada em pós graduada em especialista em experiente em abelhuda em - olho bem para os mais de oitenta pares de olhos que me olham e decifro as inúmeras mensagens - o nome da matéria é esse as regras são essas não permito isso minhas provas são assim exijo esses itens e quero que cada um responda agora, a seguinte pergunta: Por que você escolheu o curso de Direito?
Seria ainda mais bacana escrever sobre as várias respostas recebidas de pessoas tão diferentes, com experiências tão próprias, expectativas tão distintas, idades que variavam entre os 17 e os 60 anos.
O piso elevado de madeira em frente ao quadro negro era o meu tablado. Lá eu me doava, buscava o melhor de cada um, entendia suas agruras, compartilhava seus anseios, excluía seus medos, ajudava-os a reconhecerem a importância da matéria, encantava-os com a teoria e desencantava-os com a prática, mas lhes delegava a esperança de aprimorar todo o sistema. Entregava-lhes a minha paixão pelo aprender e pelo ensinar, porque a vida é assim: Uma constante troca do que aprendemos pelo que o outro aprendeu. É isso.
Por que você escolheu cursar Direito? Esta era a primeira pergunta do primeiro dia de aula. Olá, sou Fulana graduada em pós graduada em especialista em experiente em abelhuda em - olho bem para os mais de oitenta pares de olhos que me olham e decifro as inúmeras mensagens - o nome da matéria é esse as regras são essas não permito isso minhas provas são assim exijo esses itens e quero que cada um responda agora, a seguinte pergunta: Por que você escolheu o curso de Direito?
Seria ainda mais bacana escrever sobre as várias respostas recebidas de pessoas tão diferentes, com experiências tão próprias, expectativas tão distintas, idades que variavam entre os 17 e os 60 anos.
O piso elevado de madeira em frente ao quadro negro era o meu tablado. Lá eu me doava, buscava o melhor de cada um, entendia suas agruras, compartilhava seus anseios, excluía seus medos, ajudava-os a reconhecerem a importância da matéria, encantava-os com a teoria e desencantava-os com a prática, mas lhes delegava a esperança de aprimorar todo o sistema. Entregava-lhes a minha paixão pelo aprender e pelo ensinar, porque a vida é assim: Uma constante troca do que aprendemos pelo que o outro aprendeu. É isso.
Ensinar e aprender são verbos multiraterais e unidos. Não há quem não aprenda ao ensinar com vocacional dedicação. A boa energia e o carinho que ficam são as melhores recompensas.
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