Paulo Autran (1922 – 2007)
Numa dessas pausas que temos para refrescar a vida, meu filho e eu assistimos a peça de Molière “O Avarento”, a nonagésima e última da carreira do talentoso ator Paulo Autran.
Qualquer texto escrito sobre esse semideus do tablado, falecido nesta data, repetiria os mesmos merecidos elogios e confirmaria seu justo reconhecimento.
Pessoamente mantenho forte lembrança de outro cenário, há vinte anos, em mágica noite na sempre querida Paraty.
O altar da centenária igreja transformou-se no palco de um homem sem maquiagem, sem produção, sem qualquer aparato, salvo sua natural vocação, que nos proporcionou mágico monólogo – na verdade, fascinante conversa com nossas almas.
Certos encantos ficam para sempre.
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