Meu reino é o do silêncio, mais
que o das palavras. Nele tudo pode ser dito
e desinventado: as entrelinhas
transbordam dos meus contornos.
Minha alma, guerreira ou mendiga,
inocente menina ou bruxa perversa,
faz dessa teia de caos e luz uma viagem
como sempre um novo ponto de partida.
E desenrola infinitamente o teu nome,
que é todos os nomes, e não é miragem:
Vidaminhavidaminhavidaminha...
(E nunca mais ter de dizer adeus.)
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